Luizianne e parlamentares de oposição ao desgoverno Bolsonaro lutam contra a venda da Eletrobras

A deputada federal Luizianne Lins (PT/CE), juntamente com os/as demais parlamentares do PT, tem atuado no Congresso para evitar a privatização da Eletrobras. Na última terça-feira, 17/05, deputados de partidos de oposição ao desgoverno de Jair Bolsonaro acionaram o Tribunal de Contas da União (TCU) pela suspensão da análise sobre a privatização ou não da estatal. Infelizmente, o plenário do TCU aprovou, na noite desta quarta-feira, 18/05, a privatização.

“Mais um absurdo no Brasil com Bolsonaro: TCU autoriza venda da Eletrobras. O governo vai vendê-la por um preço muito abaixo do de mercado. Adivinhem o vai acontecer? Desemprego, apagões e conta de luz deve aumentar ainda mais!”, afirmou Luizianne em suas redes sociais da Internet.

A Eletrobras registrou lucro líquido consolidado de R$ 5,7 bilhões em 2021. O resultado Ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente ficou em R$ 19 bilhões, aumento de 35% na comparação com o ano de 2020.

Segundo especialistas, a venda da Eletrobras vai prejudicar 99,7% da população brasileira que é consumidora de energia elétrica. A projeção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é de que as contas de luz subam, de imediato, entre 16% a 17% em todo o território nacional.

Levantamento do Ilumina (Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Elétrico) com números da empresa alemã de dados Statista mostra que o preço estipulado pelo governo brasileiro para a venda da Eletrobras, de cerca de US$ 10 bilhões, chega a ser 15 vezes inferior a semelhantes estrangeiras.

Por que não privatizar

Tarifaço nacional na conta de luz: a privatização causará um aumento médio na conta de luz do povo acima de 25%. Conforme a Associação de Engenheiros e Técnicos da Eletrobras (Aesel), a conta deve encarecer em pelo menos 14% nos próximos três anos.

Desindustrialização e desemprego: o aumento dos custos de energia elétrica aumentará a crise na economia, levará à falência milhares de pequenas e médias empresas e causará desemprego em massa.

Destruição da soberania nacional: A privatização entregará 125 usinas de geração de energia, 71 mil quilômetros de linhas de transmissão e 335 subestações para bancos privados e fundos especulativos internacionais. A energia elétrica de nosso país ficará sob domínio completo do capital financeiro, que só tem interesse em especular, saquear e explorar ao máximo nossos recursos.

Aumento de apagões: a privatização causará queda na qualidade dos serviços de energia e levará o país ao caos futuro com aumento de apagões.

Privatização da água: a estratégia de privatização da água que está em curso irá beneficiar o novo proprietário da Eletrobras, que tende a estabelecer o monopólio do mercado mundial da água. As extraordinárias reservas de água e mananciais naturais da Amazônia estão entre os principais interesses das transnacionais que querem controlar a Eletrobras.

Destruição ambiental: ao se privatizar o setor elétrico, crescerá o número de crimes socioambientais, como Mariana (MG) e Brumadinho (MG), causados por uma companhia privatizada.

Violação dos direitos dos atingidos: as empresas privadas não aceitam reparar os direitos dos atingidos por barragens em suas obras. Por isso, a privatização leva ao aumento das injustiças e violações de direitos dos atingidos e trabalhadores do setor.

Com informações do PT na Câmara.

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