A deputada federal Luizianne Lins (PT/CE) tem se somado à campanha pela derrubada do veto nº 59 de Bolsonaro à Lei nº 14214/21, de autoria da deputada Marília Arraes (PT/PE) e subscrita pela bancada do PT na Câmara. A lei foi aprovada na Câmara e no Senado, mas o presidente vetou. “Vamos todas/os/es nos somar à luta pelo fim da pobreza menstrual e derrubar na Câmara veto de Bolsonaro à lei para distribuir absorventes a mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade”, afirmou Luizianne em suas redes sociais da Internet.
A parlamentar lembrou que muitas pessoas que menstruam usam papel, pedaço de pano, miolo de pão e folha de árvore no lugar do absorvente. “Pois é, esta é a realidade de muitas mulheres pobres. Bolsonaro vetou a Lei 14214/21 e agora vamos derrubar esse veto na Câmara”, assinalou.
Luizianne citou um estudo realizado com brasileiras que menstruam regularmente, entre 14 e 45 anos, e são mais pobres, apontando que 28% são afetadas diretamente pela pobreza menstrual e 30% conhecem alguém que é afetado. Ela destacou ainda que mais de 4 milhões de pessoas que menstruam não têm acesso a itens mínimos de cuidados menstruais nas escolas. “O projeto vetado por Bolsonaro seria um grande avanço para essas pessoas”, enfatizou.
“Bolsonaro não entende que abrir a escola não basta para que estudantes estejam lá, em segurança e acolhimento. O veto absurdo ao PL da saúde menstrual é mais um exemplo disso. Como este homem ainda é o presidente?”, salientou a deputada.