Na primeira reunião do ano da Comissão de Combate à Violência contra a Mulher, que aconteceu nesta terça-feira (01/03), foi realizado um balanço da atuação no ano de 2015 e apresentadas metas e ações para 2016.
Durante as exposições, as 16 reuniões e audiências públicas ao longo do ano passado foram lembradas, além das diligências ocorridas no Rio Grande do Sul, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia. Outras atividades, a exemplo do lançamento da Cartilha Maria da Penha – perguntas e respostas -, do Seminário “Mulheres, Violência e Mídias Sociais” e do Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher, também constam no relatório de ações.
Como forma de documentar e dar ampla visibilidade, a Comissão lançou uma revista sobre as atividades parlamentares de combate à violência contra a mulher durante o período.

Superação – Relatora da Comissão, a deputada Luizianne Lins (PT/CE) destacou os debates fomentados. “A partir das discussões e de nossas diligências, amadureci o entendimento de que não podemos focar apenas na violação; temos que dar voz àquelas mulheres que conseguiram se livrar do ciclo de violência e que são exemplos de superação”, comentou.
Para a deputada, dar visibilidade a essas mulheres é uma maneira de incentivar a primeira denúncia. “O que chega a conhecimento do público corresponde de 15 a 20% dos casos de violência contra a mulher. Ou seja, há um exército de mulheres que sofre violência e que não chega até nós. Esse é um grande desafio”, avaliou.