Um mercado em expansão, que representa aproximadamente US$ 68 bilhões anuais, apenas nos Estados Unidos. E que pode beneficiar outras regiões, desde que sejam adotadas práticas de gestão adequadas. Assim é o turismo LGBT, segmento turístico dirigido à população gay, lésbica, bissexual e transexual (LGBT) e que tem se consolidado nos últimos anos para além dos destinos tradicionais na Europa e América do Norte.
Pensando nisso, apresentamos um requerimento à Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados convocando uma audiência pública para debater a importância do turismo LGBT, não só por suas vantagens econômicas mas também pela oportunidade de enfrentar a homofobia e o preconceito. O requerimento foi aprovado por unanimidade pela comissão, com indicação de convite de representantes do Ministério do Turismo, Embratur e do trade do turismo.
No Brasil ainda não há precisão do tamanho deste nicho de mercado. Sabe-se, porém, que os destinos mais procurados por este público, segundo o jornal O Estado de São Paulo em pesquisa realizada recentemente, são Rio de Janeiro, Búzios, Fortaleza, Porto Seguro, Salvador, Recife e Juiz de Fora. Outros destinos também vêm se organizando para atrair o público LGBT, como Florianópolis, Bonito e Manaus. São Paulo, porém, é quem mais fatura entre todos os citados, por realizar a maior parada do orgulho LGBT do mundo.
Muitos autores sobre Estudos Culturais chamam atenção para o assunto alertando que aceitar a população LGBT como consumidor não é o mesmo que aceitá-la como cidadã. Devemos estimular o turismo LGBT combatendo a homofobia e quebrando os preconceitos. (Foto: Agência Brasil)
Confira a íntegra do nosso requerimento no link abaixo: