A deputada federal Luizianne Lins (PT/CE) destacou a importância do retorno, no último dia 03/08, das atividades da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Genocídio, também chamada de CPI da Covid. Em suas redes sociais na Internet, a parlamentar vem mostrando a política desastrosa e corrupta empreendida por Jair Bolsonaro e o Ministério da Saúde no enfrentamento da pandemia do coronavírus. São cada vez mais graves as denúncias e comprovações de pedidos de propina na compra de vacinas para a covid-19 pelo Ministério, atitudes que poderiam, inclusive, ser do conhecimento do presidente da República.
Um dos mais recentes depoimentos ouvidos pelos senadores membros da CPI foi o do reverendo Amilton Gomes de Paula. Ele é apontado pelo policial militar Luiz Paulo Dominghetti como intermediador de uma oferta suspeita e possivelmente superfaturada de 400 milhões de doses de vacinas de Oxford/AstraZeneca ao Ministério da Saúde. Em meio a choros, o pastor admitiu a tentativa de intermediação. Amilton é apontado como pessoa próxima ao presidente da República.
Em suas redes sociais da Internet, Luizianne questionou a rapidez com que o Ministério da Saúde respondeu a tentativa do reverendo para negociação de vacinas, ao contrário das dezenas de tentativas de empresas como a Pifzer. “Pfizer: 101 e-mails ignorados pelo Ministério da Saúde. Reverendo Amilton Gomes de Paula: e-mail enviado às 12h39 e reunião no Ministério às 16h30 para negociação de vacina superfaturada”.