A deputada e pré-candidata à Prefeitura de Fortaleza, Luizianne Lins, dando sequência aos encontros e plenárias para construção do seu Programa de Governo Participativo, realizou na segunda (17/8) e na terça (19/8) as plenárias de mulheres e juventude, respectivamente. “Essas Plenárias são fonte de energia, para que a gente possa construir nosso programa garantindo a participação e a intersetorialidade entre todas as secretarias”, comentou Luizianne.
A primeira reuniu cerca de 130 mulheres que representam movimentos e coletivos, a exemplo do Coletivo de mulheres do PT, Casa Chiquinha Gonzaga; Mulheres do MST, do MAB, da CUT, da CMP, da FETRACE, da Fetamce; Liga Brasileira de Lésbicas; Mulheres de Terreiro, Pastorais Sociais; Mulheres do Ceará com Dilma; Marcha Mundial das Mulheres; Movimento Negro Unificado (MNU); Paratodos; Kizomba; Núcleo Popular e Mulheres da Consulta Popular. Durante a discussão das propostas para a construção do programa de governo do setor, foram debatidos temas como saúde da mulher, geração de emprego e renda, ações específicas para mulheres negras e jovens, dentre outros.
As participantes regataram as iniciativas gestadas nos governos de Luizianne à frente da Prefeitura de Fortaleza e lamentaram o desmonte de políticas importantes pela atual gestão como a de assistência social. A descaracterização do Hospital da Mulher foi outro ponto criticado pelas mulheres presentes. “Não tem nada parecido com o Hospital da Mulher no País, uma estrutura que foi equipada até com UTI neonatal, um dos melhores hospitais de referência pública do Brasil”, disse Luizianne.
Já o encontro de juventude contou com cerca de 30 representantes dos movimentos Kizomba, Paratodos, Enfrente, Núcleo Popular, Levante, LP2, CMP e Multidão. Cucas, Projovem Urbano, Pré-vestibular popular; CredJovem e Praças da Juventude foram algumas ações consideradas estruturantes da política de juventude. O secretário de juventude da gestão de Luizianne, Afonso Tiago, convidado a falar sobre os projetos que esteve à frente, lembrou alguns marcos desse período. “Quando Luizianne assumiu, não existia um órgão gestor de juventude, nem participação social. O orçamento era limitado e não havia conexão de ações entre as secretarias para a área”, diagnosticou Afonso.
Segundo Mariana Lacerda, da executiva municipal do PT, o desafio para o atual momento é pensar políticas públicas na perspectiva dos desafios territoriais e de identidade e gênero, fomentando iniciativas de seguridade e renda, economia criativa e programas de formação.