A CPMI das Fake News ouviu Lindolfo Alves, sócio da Yacows, empresa que fez disparos em massa durante a campanha presidencial de 2018. Durante o depoimento, o empresário entrou em contradição diversas vezes. Afirmou desconhecer o conteúdo das mensagens enviadas e, por fim, recusou-se a autorizar a quebra de sigilo telefônico e bancário.
A deputada federal Luizianne Lins (PT/CE) apresentou à testemunha uma imagem feita em seu escritório, que prova ter havido disparo em massa de conteúdo negativo contra o candidato a presidente Fernando Haddad (PT). Mesmo com todas as evidências, Alves insistiu em dizer que desconhecia o conteúdo da mensagem.
O ponto alto do depoimento aconteceu quando Luizianne citou a empresa AM4, responsável pela campanha do atual presidente da República. Na ocasião, Lindolfo Alves confirmou a prestação de serviço à empresa.
“Para nós, que perseguimos a verdade sobre os disparos em massa, o depoimento do empresário trouxe detalhes importante da operação. Estamos perto de desmascarar uma quadrilha que agiu de forma ilegal e afrontosa à democracia brasileira”, assinala a deputada.