A CPMI das Fake News ouviu, no último dia 04/12, a deputada federal e ex-bolsonarista Joyce Hasselmann (PSL/SP), que fez revelações sérias e embasadas com provas sobre o esquema de fake news, levado a cabo pelos filhos do presidente Jair Bolsonaro. O chamado “Gabinete do Ódio”, que seria comandado por Carlos e Eduardo Bolsonaro, com a participação de parlamentares e assessores federais e estaduais, já teria gastado cerca de meio milhão de reais em dinheiro público na produção e disseminação de notícias falsas.
A deputada federal Luizianne Lins destacou, durante seu interrogatório a Joice, a gravidade do que está acontecendo hoje no Brasil, algo que, para ela, é fruto de uma organização criminosa que não respeita a democracia e nem a política. “Quem faz esse tipo de coisa está dando um péssimo exemplo para os filhos. Que mundo estamos construindo para eles?”, indagou. Ela também alertou os bolsonaristas de que o linchamento virtual feito pelo Gabinete do Ódio pode se virar contra qualquer um. A deputada também solicitou os nomes das pessoas do Ceará que fazem parte do esquema criminoso de fake news.
Na terça-feira, 03/12, Luizianne também ouviu na CPMI os seguintes especialistas em identificar fake news na Internet: Gésio Passos, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), por requerimento da deputada; Cesar Ricci Jacob, da Associação Brasileira de Imprensa (ABI); Natália Levien Leal, da Agência Lupa; Tainã Nalon Xavier, do portal Aos Fatos; e Thiago Reis, da seção “Fato ou Fake” do G1.