Conheça a história do Grupo de Resistência Asa Branca (GRAB): 26 anos de luta contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia

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Fundado em 1989, sendo uma das organizações LGBT em funcionamento mais antigas do Brasil, o GRAB tem atuado diretamente no enfrentamento ao preconceito por orientação sexual, desenvolvendo ações no âmbito da proposição, execução e controle social de políticas públicas, assim como do ativismo em torno dos direitos da população homossexual, tendo como missão melhorar a qualidade de vida de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Pessoas Vivendo com HIV/AIDS no Estado do Ceará.

Desta forma, a instituição tem desenvolvido diversas ações e projetos nas áreas da Saúde, Direitos Humanos, Ativismo e Organização das Paradas pela Diversidade Sexual no Ceará.

Por que Asa Branca?

A Asa Branca (columba picazuro) é uma ave típica do sertão nordestino, conhecida pela sua resistência às adversidades climáticas. Em 1947, tal ave deu nome à canção de Gonzaguinha e Humberto Teixeira, popularmente conhecida pela interpretação de Luis Gonzaga. Como sugere a música, a “judiação” sofrida pelo povo sertanejo em tempos de estiagem teria feito a asa branca retirar-se em busca de paisagens menos inóspitas. De modo semelhante, o contexto da homofobia na Fortaleza do fim da década de 80 instigou alguns sujeitos homossexuais a alçarem vôo, vislumbrando a organização política como possibilidade de conquista de direitos e resistência às opressões relacionadas às orientações sexuais. Tais elementos convergiram, pois, à tomada da asa branca como símbolo da luta empenhada pelo – até então – incipiente movimento LGBT do Ceará, permanecendo, até hoje, representado na denominação e logomarca do GRAB.

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