Violência política é tema do Balanço na Rede: justiça para Marcelo Arruda

A violência política foi tema do Balanço na Rede, programa da deputada Luizianne Lins (PT/CE) no YouTube, esta semana. A parlamentar começou alertando para que os militantes por um mundo melhor, pela vida, por uma sociedade mais justa, estejam atentos à violência política no Brasil, que vem crescendo com o incentivo de Bolsonaro. No último dia 10/07, o petista Marcelo Arruda, guarda municipal em Foz do Iguaçu/PR, foi assassinado a tiros pelo bolsonarista Jorge Garanho, atualmente, sob custódia da polícia. “Nós não podemos perder mais ninguém. O assassinato de Marcelo é um prenúncio do que pode acontecer nessa campanha eleitoral”, salientou.

Luizianne destacou ainda que o pedido feito à Procuradoria Geral da República (PGR) pelos partidos de oposição a Bolsonaro para que a investigação do assassinato de Marcelo seja federalizado. Já tiveram indícios de que a investigação pela Polícia Civil do Paraná estava comprometida, tendo em vista que a ex-delegada responsável pelo caso de Marcelo é antipetista, conforme postagens em suas redes sociais da Internet.

Para ela, a questão do contraditório, da polarização na política brasileira, não é uma coisa recente, se houve divisão entre ideologias diferenciadas, quando o PT disputou várias eleições contra o PSDB, por exemplo.

“Mas o que estamos vendo hoje é muito pior do que isso. Temos um governo que tem o ódio como política, que chega às vias de fato do aniquilamento dos adversários, à morte, só pelo fato do outro ter uma posição política diferenciada”, enfatizou a parlamentar, indicando a leitura do livro “O ódio como política”, organizado por Esther Solano. “Temos, hoje, um presidente que faz questão de uma política intimidatória. O discurso de Bolsonaro legitima o ódio como política, autoriza a violência. Estamos falando de uma violência de morte”.

Luizianne e Sara Goes mostraram o conceito de violência política, como tentativa de aniquilação dos adversários políticos, situação que começou a se agravar com as manifestações de 2013, o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, em 2016, e a campanha de Bolsonaro, em 2018. Também apresentaram um vídeo com as falas de Bolsonaro estimulando a violência de seus seguidores contra militantes da esquerda, em especial do PT, bem como uma retrospectiva de vários momentos que comprovam o crescimento da violência bolsonarista contra a oposição.

“Gostaria ainda de destacar o crescimento da violência política de gênero, da qual fui vítima nas eleições para a Prefeitura de Fortaleza, em 2020. Foi uma clara tentativa de me invisibilizar, tirar de nós prerrogativa das conquistas do povo com a nossa gestão, só pelo fato de eu ser mulher”, destacou a deputada e ex-prefeita da capital cearense. Luizianne lembrou que, quando vereadora de Fortaleza, nos anos 1990, foi ameaçada de morte por um vereador investigado na CPI, de autoria da deputada, que investigou o desvio de verbas de bolsas em escolas particulares para alunos de baixa renda. Outro momento tenso foi durante a CPI do Turismo Sexual em Fortaleza, do qual ela também foi autora.

Assista ao programa Balanço na rede sobre violência política na íntegra:

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