O atual desgoverno condicionou a liberação de ajuda financeira a estados e municípios ao congelamento de salário de servidores públicos e a suspensão de concursos, dentre outras medidas perversas. Contra a política de austeridade e ajuste fiscal de Guedes e Bolsonaro, Luizianne Lins (PT/CE) votou contra o PLP 39, que tentou jogar mais uma vez a responsabilidade sobre a crise econômica e sanitária no colo dos governantes.
Uma vez aprovado o projeto, a bancada do PT apresentou um destaque para suprimir o artigo que submete os servidores ao arrocho salarial do desgoverno atual. Luizianne votou a favor do destaque e a oposição conseguiu garantir que profissionais de educação ficassem fora do congelamento de salário.
“A ajuda emergencial aos estados e municípios é urgente e necessária, mas não é razoável a contrapartida exigida pela equipe de Bolsonaro, que tenta congelar salários desde o início do desgoverno. É desumano se aproveitar de um momento como esse para implementar uma política de austeridade”, defendeu Luizianne.
O PLP de socorro aos estados e municípios, que estabelece uma ajuda de R$ 125 bilhões em razão da pandemia de Covid-19, foi aprovado na Câmara e no Senado.