No Dia de Combate à Homofobia e à Transfobia, audiência pública debate PL de Luizianne que torna hediondo o LGBTcídio

No Dia Internacional de Combate à Homofobia e à Transfobia, a Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta quarta-feira, 17/05, para debater o Projeto de Lei 7292/17, que torna o LGBTcídio homicídio qualificado e o classifica como crime hediondo.

O LGBTcídio é definido no texto como homicídio cometido contra homossexuais e transexuais por conta dessas condições. Isto significa que envolve menosprezo ou discriminação por razões de sexualidade e identidade de gênero.

A proposta foi batizada de Lei Dandara, em referência ao assassinato da travesti Dandara dos Santos, espancada e morta a pauladas em Fortaleza/CE, em 2017.

“O Brasil é um dos países que mais matam e desrespeitam os direitos da
população LGBTQIA+ no mundo”, lamenta a deputada Luizianne Lins (PT/CE), autora do projeto e do requerimento para realização do debate.

A parlamentar lembra que o Supremo Tribunal Federal (STF) já reconheceu a existência de “graves ofensas aos direitos fundamentais” das pessoas LGBTQIA+, em decorrência da demora na edição de uma lei que puna a discriminação dessas pessoas (Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão 26/19).

“O STF deu ciência ao Congresso Nacional quanto ao seu ‘estado de mora
inconstitucional’ e determinou o enquadramento imediato das práticas de homofobia e de transfobia no conceito de racismo, previsto na Lei 7.716/89″, explica Luizianne, defendendo a aprovação da Lei Dandara.

Foram convidados/as para discutir o assunto, entre outros:

  • o ministro aposentado do STF, que relatou a ação 26/19, Celso de Mello;
  • a secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat;
  • o promotor de Justiça do Ceará Marcus Renan;
  • e representante de diversos movimentos sociais LGBTQIA+.

A audiência será realizada a partir das 14 horas, no Anexo II, Plenário 9.

Câmara aprova PL de Luizianne que cria Dia Nacional de Luta e Combate ao Estupro

A Câmara Federal aprovou, nesta quarta-feira, 10/05, o Projeto de Lei (PL) nº 1569/2021, da deputada Luizianne Lins (PT/CE) que institui o dia 25 de outubro como Dia Nacional de Combate ao Estupro. Segundo a proposta, competirá à União, estados, municípios e demais instituições públicas promover eventos, atos, divulgação de conteúdos e medidas educativas que estimulem a consciência cidadã no combate ao crime de estupro. Também publicizar dados estatísticos e informações que colaborem com a luta contra o estupro no Brasil. O PL segue, agora, para apreciação do Senado.

A justificativa do PL informa que, em 2019, a então deputada federal Margarida Salomão (PT/MG) apresentou a proposta da criação do Dia Nacional para o Combate ao Estupro, mas, com o consequente encerramento do mandato da parlamentar na Câmara, hoje prefeita de Juiz de Fora/MG, e diante da importância do tema, a deputada Luizianne apresentou o PL 1569 e garantiu a continuidade da tramitação da proposta.

Dados de 2015 demonstravam que ocorreu um estupro a cada 11 minutos no Brasil. Já a 16ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostrou um aumento 4,2% de casos de estupro, tendo ocorrido um estupro a cada 10 minutos, em 2019. Portanto, houve um exorbitante aumento de casos de estupros, com mais de 66 mil casos registrados só em 2021, o que demonstra a falta de políticas públicas eficazes capazes de educar a população no combate não só ao crime propriamente dito, mas, também, à cultura do estupro.

“Uma das principais armas para combater essa prática nefasta é possibilitar e facilitar o acesso à informação, publicizando dados e criando medidas educativas. Há na presente proposição o objetivo de somar na luta pela aprovação do mérito e, em tempo, oferecer aos relatores a indicação de ações a serem tomadas por todos os órgãos públicos brasileiros, respeitando-se a capacidade e as responsabilidades de cada um deles sobre o tema. Reiteramos, porém, que a toda a sociedade cabe agir no sentido de combater a cultura do estupro, sua banalização, a invisibilidade e subnotificação de casos e a impunidade, em todas as suas formas”, assinala a justificativa do PL.

A escolha do dia 25 de outubro deu-se por conta da data da injusta prisão da Madre Maurina Borges da Silveira, que foi torturada e abusada no cárcere durante a Ditadura Militar.

Mais informações: Benedito Teixeira (85-99965-5777) e Carolina Dumaresq (61-981010753).

Requerimento para realização de audiência pública sobre ZEIS, da deputada Luizianne, é aprovado em Brasília

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Na manhã desta quinta-feira (18/06), a Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) da Câmara dos Deputados aprovou requerimento, de nossa autoria, que trata das Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). O objetivo é realizar uma audiência pública para discutirmos a situação das ZEIS nas metrópoles brasileiras.

A conceituação e demarcação das ZEIS foi um tema muito caro aos movimentos sociais urbanos quando da elaboração dos planos diretores municipais pós-Estatuto da Cidade. E é um ponto que continua sendo ponto de conflito principalmente diante de grandes projetos urbanos, ampliação de vias, operações urbanas e projetos de revitalização em áreas onde se encontram assentamentos populares – ou próximos a eles.

Diante da importância social desse instrumento no escopo da reforma urbana proposta no Estatuto da Cidade, nós pedimos, e a CDU aprovou, a convocação de uma audiência pública em que um representante do Departamento de Urbanização de Assentamentos Precários (DUAP), do Ministério das Cidades, possa apresentar o quadro geral referente ao desenvolvimento das políticas urbanas referentes às Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS nas zonas metropolitanas do País.

Mulheres na Política: “Viver em igualdade é a melhor maneira para sermos representadas na sociedade”

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“As mulheres não vão desistir e continuarão batalhando para  garantir um percentual de vagas no Legislativo”. Assim, deputadas da Bancada do PT reagiram após o plenário da Câmara rejeitar emenda apresentada pela Bancada Feminina à proposta da reforma política (PEC 182/07) e que previa uma espécie de reserva de vagas para as mulheres nos parlamentos nas próximas três legislaturas de 10%, 12% e 15% respectivamente. Na votação, foram  293 votos favoráveis ao texto, mas o mínimo necessário no caso de proposta de emenda à Constituição é de 308 votos a favor. Houve 101 votos contrários e 53 abstenções.

Clique aqui e veja como votou cada parlamentar

A deputada Luizianne Lins (PT-CE) defendeu a cota como forma da sociedade dar oportunidade às mulheres. “É  necessária porque as mulheres ainda lutam não mais com tripla jornada, mas quádrupla jornada, em casa, no trabalho, na política. É fundamental que os homens compreendam que não é uma concessão, não é porque não consigamos brilhar além das cotas, é porque, infelizmente, a sociedade não tem dado oportunidade para que as mulheres exerçam uma política partidária de forma efetiva, assim como elas estão em todos os espaços de poder”, disse.

Confira o pronunciamento

Com informações do site PT na Câmara

Deputada Luizianne defende políticas públicas para as mulheres durante Comissão Geral com ministra da SPM

É preciso avançar na compreensão do problema da violência contra a mulher, que deve ser uma responsabilidade de todos os entes da Federação. Não só da União, mas também dos estados e dos municípios.

Nós chamamos atenção para o assunto no pronunciamento que fizemos na tarde dessa terça-feira, no plenário da Câmara dos Deputados, quando do debate com a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci de Oliveira. A ministra participou da série de “comissões gerais” que a Câmara pretende fazer neste ano com os 39 chefes de ministérios.

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